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Luto: Da demissão à morte. Como a PNL ajuda a lidar com as perdas

  • Foto do escritor: Rose Soares
    Rose Soares
  • 14 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

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Nos nossos atendimentos aqui no Instituto Metamorfose, certa vez um cliente trouxe à tona sua dificuldade em superar a perda de um emprego. Ele trabalhou muitos anos em áreas administrativas, subindo de cargo, conquistando um bom salário e estabilidade financeira. No entanto, depois de ter saído da empresa, ele não conseguiu a mesma recolocação. Foi então, que decidiu abrir um empreendimento em uma nova área, mas mesmo assim, o negócio não fluía. Conversando com esse cliente foi possível notar que ele tinha muita ligação ainda com as empresas anteriores, sempre trazendo como era bom trabalhar nelas e tendo dificuldade em ver as qualidade do novo negócio. As ações dele estavam no presente, mas a mente ainda estava no passado.

Para ajudá-lo a superar essa mudança, fizemos intervenções a fim de ressignificar a relação com as antigas empresas e trabalhamos a gratidão pelos aprendizados. A partir dessa reconciliação com o passado, ele conseguiu se dedicar de "corpo e alma" ao empreendimento, que passou a dar resultados. Assim como o caso desse cliente, muitas pessoas enfrentam dificuldades em processar uma mudança de cenário, isso porque nosso cérebro gosta de rotina, pois para ele é mais fácil lidar com o previsível. Ao passarmos por uma perda, precisamos nos readaptar a muitas situações.

O luto, em particular, conta com mais algumas especificidades. Segundo a psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross, o luto tem um ciclo composto por cinco fases, sendo elas: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e a aceitação. Nem sempre nessa sequência exata, mas, de modo geral, o ser humano costuma passar por todos esses processos.

No Instituto Metamorfose, nós, profissionais, percebemos que muitas pessoas que nos procuram para lidar com essas dores, estacionaram em alguma fase do ciclo. Nesses casos, a pessoa costuma ter pensamentos e sentimentos frequentes em relação àquela perda, gerando sofrimento e angústia. Há casos em que a própria pessoa não percebe que está nesta condição, por isso é importante que quem esteja de fora também observe para poder solicitar ajuda. Na ressignificação da perda tratamos as memórias e as lembranças, transformando as sensações e alterando no cérebro, o entendimento a respeito destas lembranças para que a vida siga em frente.


 
 
 

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